"...estenderei a minha mão contra os habitantes desta terra, diz o SENHOR. Porque desde o menor deles até ao maior, cada um se dá à avareza; e desde o profeta até ao sacerdote, cada um usa de falsidade e curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz. Porventura envergonham-se de cometer abominação? Pelo contrário, de maneira nenhuma se envergonham, nem tampouco sabem que coisa é envergonhar-se..." (Jeremias 6.12 a 15)

quarta-feira, 24 de julho de 2013

A Realidade dos Atos Proféticos

Por: Anselmo Goldman

atos profDe quem vem as profecias, de Deus ou dos homens? Deus precisa do agente humano para que uma profecia se cumpra? Deus realiza atos proféticos? O ato profético é tipológico?
Esta é uma tentativa de tratar deste tema de maneira séria (o que é difícil), pois por si só, os resultados de ensinamentos desta natureza confrontam e anulam diversas verdades fundamentais da Escritura.
Para os adeptos dos chamados “Atos Proféticos”, eles são o supra-sumo da revelação divina. Nesta corrente de pensamento os homens são fundamentais para que as profecias se cumpram, afinal, ensinam que os tais atos proféticos são sinais enviados ao mundo espiritual que tem suas consequências e resultados no mundo físico. Em determinado site, encontramos a declaração: “São sinais que apontam para o reino espiritual e que tem conseqüências no reino físico”¹. Com este ensino, é possível concluir que, a ação de Deus no mundo físico dependerá de um sinal místico enviado ao mundo espiritual, que por sua vez retornará ao mundo físico. É uma espécie de S.O.S. enviado a Deus para que então Ele possa agir no “mundo dos homens”. Ou seja, Deus necessita de um agente humano para que Sua vontade possa se cumprir no mundo físico.
Os atos proféticos devem ser totalmente formulados, concebidos e realizados por homens (criativos ou não) pois se são um sinal enviado ao mundo espiritual, que é o que todos os adeptos destas novidade ensinam,  então eles não devem ter partido de lá, correto? Pois seria como se Deus me mandasse uma carta dizendo as exatas palavras que eu deveria escrever para Ele numa nova carta para que Ele entre com sua ação! Absurdo! Entendeu? Leia de novo.
Aí a primeira lição desta série sobre “Atos Proféticos”: Os atos proféticos são uma invenção humana, fruto da imaginação humana com base numa necessidade local e até pessoal. Pois se são um sinal enviado ao mundo espiritual então eles não podem, com coerência e o mínimo de inteligência sobre o assunto, terem partido de lá do mundo espiritual.
Mas se partem do mundo espiritual e não são fruto da imaginação humana, então Deus, para estes profetas, é um burocrata que precisa de um carimbo em cada petição, e que não age sem o trâmite legal para poder atuar.
Absurdo!
E mais, alguns dizem que o próprio Deus realiza atos proféticos. Aí a coisa complica de vez, pois com este ensino, não ensinam mais que Deus é burocrata mas algo bem menos que isso, do qual não ousamos citar.
Será necessário deixarmos de raciocinar e meditar..., será necessário muito para cairmos nesse modismo chamado ato profético, mas o qual chamamos de “atos morféticos”, pois se alastram realmente e corroem como a lepra.
1: http://reavivamentoeuropa.wordpress.com/o-que-e-um-ato-profetico/

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Diga Glória a Deus, Aleluiah

A algumas semanas atrás, encontramos no YouTube um vídeo de uma pregação feita em Blumenau por um apóstolo e separamos neste áudio algumas das declarações (revelações) encontradas nessa pregação.

Encontramos em suas declarações coisas tais como o Pai fazendo algo no fogão, o Filho sentado à mesa e o Espírito colocando a louça do café da manhã...

Este áudio começa com as orações de repetições, isto é, aquelas onde o pregador fala e ordena que a igreja repita. Depois separamos as várias vezes em que é dito à igreja: "diga glória a Deus, Aleluiah" E por fim as diversas revelações a qual a igreja recebeu com entusiasmo.

Esta postagem trata-se apenas de uma crônica e para informar nossos leitores. Por favor comentem o que acharam logo abaixo desta postagem.

Confira Abaixo:

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

CASAMENTO MISTO - Uma Ameaça à Família da Aliança

Copiado do "Veritas Immutabilis" no endereço: http://veritasimmutabilisest.blogspot.com.br/2012/11/casamento-misto-uma-ameaca-familia-da.html?spref=fb


Silas Roberto Nogueira


 


Malaquias 2:10 a 16 (vv.10 a 13)
O v. 10 serve como uma introdução ao assunto que Malaquias pretende tratar. Há uma denúncia aqui sobre a deslealdade generalizada do povo, do sacerdote ao camponês. E Malaquias faz questão de mostrar que isso se dá por causa do fracasso espiritual do povo. Não é uma questão puramente social, isto é, não é uma questão do desenvolvimento de politicas públicas, não era uma questão meramente econômica ou mesmo educacional. O cerne mesmo da questão era o relacionamento com Deus. O puritano Mathew Henry comentou sobre esse versículo o seguinte – aquele que é falso com Deus não será fiel ao seu semelhante. Assim, o que rege a vida de um homem é a sua teologia. Uma prática corrupta é fruto de princípios corruptos.
Malaquias faz então um movimento, deixa o geral e parte para o específico. Lloyd-Jones sempre usava este método e dizia que este era o método bíblico. Nos versículos subsequentes ele tratará das questões familiares, especialmente do casamento misto e do divórcio. O princípio é o mesmo, mas aplicado à vida familiar. O profeta vai ao cerne do problema, a família. Nenhum problema social tem origem fora da família. O que Malaquias diz aqui é que a estabilidade da sociedade depende da estabilidade da família. Mas acima disso, a estabilidade da família depende da estabilidade do nosso relacionamento com Deus. Por isso Thomas Watson declarou “O amor de Deus amarra com tanta força os laços do matrimônio que nem a morte nem o inferno podem desatá-los.”
A estabilidade do nosso relacionamento com Deus se mede em nossa obediência para com a Sua Palavra, especialmente no que se refere à constituição de uma família. E a primeira coisa que devemos saber sobre a constituição de uma família é que não devemos nos unir a um incrédulo. Era exatamente aqui que o povo da aliança estava errando e era contra isso que Malaquias levantava a sua voz. Mas por que o casamento misto é condenado nas Escrituras? Há pelo menos três razões, vejamos:

CASAMENTO MISTO VIOLA A ALIANÇA COM DEUS, v.10b
A primeira coisa que devemos saber é que o casamento misto é uma violação da nossa aliança com Deus. Quando entramos num relacionamento com Deus esse relacionamento é chamado aliança ou pacto. Deus fez aliança com Abraão (Gn 15.18) e quando redimiu seu povo da escravidão o fez por causa da aliança com ele (Ex 6.5) e a implicação disso é que Ele seria o nosso Deus e nós o seu povo peculiar (Ex. 6.7; 19.5). Nessa aliança o povo se obrigava a obedecer a seus termos e um desses termos referia-se ao casamento misto, Ex 34.11-17; Dt 7.3,4. Portanto, ao casar-se com um pagão o judeu estava violando os termos da aliança com Deus. Talvez você diga “ah, mas isso se refere aos crentes do Velho Testamento e nós somos do Novo Testamento, não estamos debaixo da lei, mas da graça e tais proibições não nos dizem respeito!”. O que posso dizer a você é que os crentes do Novo Testamento estão igualmente aliançados com Deus em termos muito parecidos com os crentes do Velho Testamento e o sangue de Cristo selou a nova aliança, uma aliança chamada “superior” (Hb 7.22). Os termos da nova aliança também implicam em obediência e igualmente implicam em casar-se com alguém que partilha a mesma fé, 2 Co 6.14; 1 Co 7.39). Portanto, seja no Velho ou no Novo Testamento, casar-se com incrédulo é violar a aliança com Deus. A desobediência é pecado grave, comparado mesmo à feitiçaria, 1 Sm 15.23. Quando quebramos um mandamento, somos culpados de violar todos os mandamentos e é preciso que saibamos que nenhum desobediente terá parte no Reino de Deus.
Nunca se una a alguém que se recuse unir-se a Cristo. John MacArthur conta que em seu primeiro mês de ministério, estando disposto a cumprir a Palavra de Deus, foi submetido a uma grande prova. Uma jovem, filha de um membro influente de sua igreja decidiu casar-se com um incrédulo e queria que ele celebrasse a união. Ao recusar-se, imediatamente instalou-se uma crise na igreja. Os presbíteros o apoiaram e a família saiu da igreja junto com muitos outros, contudo a Comunidade da Graça continuou firme no propósito de obedecer à Palavra de Deus[1].
Alguns anos antes de Malaquias profetizar, o sacerdote Esdras buscou a Palavra de Deus, mas não somente isso buscou também cumpri-la, Esd. 7.10. Não seremos abençoados por Deus se somente buscarmos a Palavra de Deus, nós seremos verdadeiramente abençoados se a cumprirmos. Um cristão comprometido com a Palavra de Deus quer honrar a Deus e a maneira de fazermos isso é cumprimos com fidelidade a Sua Palavra. Será que temos essa disposição em nós?  
CASAMENTO MISTO VIOLA A SANTIDADE DO POVO DE DEUS, v.11
A segunda coisa que devemos saber é que o casamento misto é descrito em termos bastante fortes – é uma deslealdade e uma abominação. O primeiro termo implica em infidelidade, traição. O segundo em algo que provoca náusea ou nojo. Casamento misto é necrofilia espiritual. O casamento misto é um ataque frontal contra a santidade do povo de Deus, uma traição e pelo caráter que assume é algo nojento, algo que deveríamos repudiar. Precisamos entender que há uma razão para isso,

  • O casamento misto é a tentativa de reconciliar coisas irreconciliáveis, 2 Co 6.14-18. A tentativa de reconciliar Cristo e Belial é blasfema. Note que Paulo caminha as instâncias da sociedade, comunhão, harmonia, parceria, acordo e a resposta correta que se deve dar a todas elas é um retumbante não!


  • O casamento misto é a mais íntima comunhão com as obras das trevas, Ef 5.11. Calvino havia comentado que “prender-se a jugo desigual com os incrédulos significa nada menos que manter comunhão com as obras infrutíferas das trevas, e estender-lhes a destra como emblema de companheirismo”.


  • O casamento misto é a porta de entrada para a idolatria, Dt 7.3,4. Os casamentos mistos foram a principal causa da decadência espiritual para Israel, Nm 25. Esdras (9.1,2) e Neemias (10.30; 13.23-27) combateram os casamentos mistos, lembrando-se do exemplo de Salomão. 

Quando Paulo trata do jugo desigual usa uma analogia agrícola do VT que proibia colocar sob o mesmo jugo dois animais de natureza diferentes, Dt 22.10. John Macarthur comenta “que se esses dois animais trabalhassem juntos não conseguiriam abrir um sulco em linha reta. Seus temperamentos, instintos naturais e características físicas tornavam isso impossível.” É uma lição tirada da vida comum, e deve ser aplicada à vida espiritual.
O casamento misto não honra a Deus. Sendo Deus nosso Pai não deveríamos honrá-Lo?
CASAMENTO MISTO SUJEITA O MEMBRO AO JUÍZO DE DEUS, v.12
Em terceiro lugar o que precisamos entender é que o casamento misto sujeita o membro ao juízo de Deus. Esse juízo é sem exceção note – “seja quem for”.  A desobediência traz o juízo, pois Deus nunca premia os rebeldes. O casamento misto significa uma auto exclusão, visto que uma pessoa entra num casamento por livre vontade. Agindo desse modo se sujeita ao castigo por parte de Deus. É como embarcar num navio que de antemão se sabe que vai afundar, mais cedo ou mais tarde.
Se você soubesse em uma companhia área nove em cada dez aviões caem, teria coragem de embarcar num deles para uma viagem de longa distância?
Caros irmãos, por que nós nos colocaríamos sob o juízo de Deus?
Para terminar quero citar a Confissão de Fé de Westminster, XXIV, artigo III:
A todos os que são capazes de dar um consentimento ajuizado, é lícito casar; mas é dever dos cristãos casar somente no Senhor; portanto, os que professam a verdadeira religião reformada não devem casar-se com infiéis, papistas ou outros idólatras; nem devem os piedosos prender-se desigualmente pelo jugo do casamento aos que são notoriamente ímpios em suas vidas ou que mantém heresias perniciosas.
Para os que dizem:
  • Há exceções – sim, mas elas confirmam a regra. Depois, contar com a misericórdia de Deus desse modo é tentá-Lo.

  • “Deu certo para mim” justificam alguns. Bem, sempre costumo dizer que a nossa regra de fé é a Bíblia, não o testemunho pessoal de alguém.




[1] Princípios para uma cosmovisão bíblica, pp.71.72. 
Notas das exposições em Malaquias na Comunidade Batista da Graça, Suzano.

sábado, 10 de novembro de 2012

Dízimo Profético - Sem Palavras

Durante o meu almoço na terça-feira, vi pela televisão uma mensagem de uma grande porém pequena igreja, e azar o meu (ou deles), isso foi justamente no instante em que se iria falar do dízimo.
As alegações, suposições, petições e esculhanbações do tal "pastor" me deixaram indignado também por causa do quadro geral que observei:
1) Igreja lotada (mais de 2.000 pessoas)
2) Mensagem em rede nacional
3) Nenhum verso Bíblico (geralmente mesmo para as heresias um ou dois versos são citados).

O "pregador" (leia-se simplesmente indivíduo) dizia que era o momento do dízimo, e de maneira muito peculiar expôs algo excepcionalmente novo e além de qualquer referência ou explicação bíblica.
Ele associou o dízimo da maneira mais canalha e egoísta, não à Bênção que Deus já proporcionou ao ofertante, mas ao que Deus deverá fazer com o que estava ofertando.
O indivíduo disse que naquele momento o fiel iria dar o dízimo do salário que quer ganhar e não do salário que ganhou!
Isto seria uma determinação do salário que o fiel deseja ganhar.
Deu exemplos de dízimo R$ 300,00 para o irmão que quer um salário de R$3.000,00. Par perceba que o dízimo profético deveria ser apresentado ANTES de receber tal salário (enfatizado pelo indivíduo).
Deu outro exemplo de salário de R$10.000,00 mas isto, segundo o agiota, era apenas para pessoas que tem fé!

Nesse Brasil, a fé é mercado promissor. A ganância do "pastor" só tem vasão por causa da ganância do coração ainda carnal do fiel!
Sob muitos disfarces esta mesma prédica entra em nossa própria igreja, enrustida no coração de algum irmão e pronto, não podemos desfazer tal certeza por causa do amor! Seremos julgadores.
Passei da fase de me preocupar com o que os outros vão pensar!
Enganadores e enganados, mutuamente se desviando cada vez mais da Palavra e da Salvação!
Indo direto para o inferno e crendo que estão no trem para o céu, quando na verdade estão (os jovens sabem do que falo) na "Hightway from hell" (nem sei se escrevi certo).

Que a devolução do dízimo e oferta deixou a muito tempo de ser sinal de reconhecimento da bênção e passou a ser um investimento profético, isso já sabemos a muito tempo. O fato é que enquanto nos calamos, os agiotas eclesiásticos ganharam ousadia. Enquanto nos enchemos de pudor e educação não criticando a "teologia" de muitos; estes muitos se tornaram afoitos e ousados e hoje, descaradamente pregam o que querem, prometem o que querem e encaminham para o inferno quantos podem.
Você que se calou até agora, por educação, pudor ou temor de julgar, saiba que a culpa da hheresia ser pregada em rede nacional também é culpa sua!

Ouça o áudio abaixo:

Dízimo Profético - Parte I
Dízimo Profético - Parte II

sábado, 3 de novembro de 2012

Série: Pregações Que Fazem Falta - Nº 1

Estou na leitura do sermão de Jonathan Edwards "Pecadores nas mãos de um Deus irado".
Imagino o impacto de uma pregação como esta em nossos dias, em nossas igrejas reunidas.
Quando lemos uma pregação como esta, podemos daí entender como surge um reavivamento na Igreja.
Entre o impacto que recebi através desta leitura estou tentando entender toda implicação de uma afirmação no texto que diz: "Resumindo: Eles [homens naturais] não tem refúgio, nada que os mantenha, tudo o que os preserva a cada momento é a mera vontade arbitrária e a não pactuada, não obrigada, clemência de um Deus enfurecido"
Como o Cordeiro foi morto desde antes da fundação do mundo, e como somente na Cruz e através dela Deus mostra Sua Grande Justiça e também Seu Grande Amor; quando eu leio "arbitrária e não pactuada... clemência" fico, por enquanto sem sucesso, tentando conciliar estas duas verdades.




Para visualizar ou baixar o sermão de Jonathan Edwards "Pecadores nas mãos de um Deus irado" 

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A Terceira Ressurreição e o Amilenismo

(khepra - escaravelho sagrado)
Para manter a visão Amilenista é necessária a reformulação (leia-se desvirtualização) da ressurreição Bíblica. 
“Poderíamos dizer que o crente em Cristo experimentará uma morte e duas ressurreições. A primeira ressurreição ocorre quando ele parte desta vida e é imediatamente conduzido à presença de Cristo para reinar com ele.” (O Milênio: 3 Pontos de Vista; Pg. 115)


Percebemos que o autor sequer atribui a primeira ressurreição à conversão do crente. Se o seu raciocínio estiver correto então haverão três ressurreições do crente e não apenas duas, a saber:
a) A ressurreição da conversão, pois estávamos mortos em nossos delitos mas fomos ressuscitados já com Cristo.
b) A suposta “ressurreição da morte” a qual o autor acaba de mencionar como ocorrendo no instante da morte do fiel.
c) A ressurreição do corpo na volta de Jesus.
O que nos causa certo pasmo em vista do que acabamos de expor, é percebermos que a Escritura chama claramente a conversão de ressurreição (Ef 2.6; Cl 2.12) e diz também claramente que ocorrerá a ressurreição dos fiéis no último dia (Rm 8.11; 1Co 6.14; 2Co 4.14), mas nunca, em nenhuma parte da Escritura encontramos a afirmação de que os que morreram ressuscitaram com isso, ou qualquer outra declaração semelhante.
A Bíblia fala apenas da primeira e segunda ressurreições nunca de uma terceira!. Com isso poderíamos enumerar a primeira como sendo a do crente e a segunda a ressurreição do infiel; ou a primeira como sendo a da conversão e a segunda como sendo a física e literal. (interpretações diferentes porém cabíveis).
Mas a terceira ressurreição é um erro crasso! Uma torção completa! Uma invenção humana!
Com isso percebemos o desdém com o que a Escritura chama de ressurreição e o apego à própria teoria e o esforço que se faz para poder impor a particular interpretação do amilenismo. Que o Dr. Strimple, autor do parágrafo citado e Amilenista, enxergue sua falta de isenção teológica e sua tendência exacerbada em alegar o que a Bíblia não afirma."


Clique Aqui para visualizar o cocumento completo ou Clique Aqui para baixar.

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Evangelismo Arminiano

Por: Alexandre Ramos de Souza

O Calvinismo surgiu, cresceu e se firmou quando os sacerdotes e o clero em geral é quem decidiam o destino das almas dos homens.
O Calvinismo apenas tirou o destino dos homens das mãos do clero, e o colocou nas mãos de um Deus tão caprichoso quanto o papa e seus cardeais. Um Deus que deixa muitos na própria miséria, morte e pecado.
Assim os miseráveis, as prostitutas e os viciados não tinham porque procurar a Deus uma vez que seus destinos estavam já traçados por Deus (segundo o Calvinismo), e estes condenados enquanto que os de melhor reputação, estavam sob o favor providencial.

O arminianismo de Wesley surgiu, cresceu e firmou-se neste ambiente. O arminianismo de Wesley mostrou que a Graça é livre até para o mais vil pecador e que cabe ao homem não resistir à ação do Espírito de Deus. Este Consolador "E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo." (Jo 16:8).
A imagem é realmente verdadeira. Wesley não considerava o estado de ninguém... mas dizia que na Cruz de Jesus havia perdão e vida até para os esqueléticos e completamente mortos espirituais.
Deus mostrou um método (pregação da Palavra) o resto é totalmente com Deus. O arminiano sabe disso e faz a sua parte como salvo.
Perfeito.

Novas Decisões a Serem Tomadas pelos Cristãos em Breve

Por: Fanuel Félix
Copista no Ofício de reproduzir Documento
Tenho percebido uma crescente onda da discussão acerca da Crítica Textual da Bíblia.
Para aqueles que ignoram tal matéria, Crítica Textual é o princípio ou ciência que, através de métodos específicos, determina qual é o texto original de um escrito que passou por muitos processos de cópias e cópias de cópias.
Nossa Bíblia, ou melhor, nossas diversas traduções da Bíblia para o português, são fruto na verdade de apenas dois textos diferenciados, e são o Texto Crítico e o Texto Recebido.
Somente para contarmos algusn exemplos, em português possuímos a João Ferreira de Almeida: Corrigida Fiel, Corrigida, Revista e Corrigida, Revista e Atualizada, na Linguagem Contemporânea.
Entre outras podemos citar a NVI, na Linguagem de Hoje, Bíblia Viva, Bíblia Judaica, Bíblia Hebraica (A.T)... etc.
Nesta infinidade de traduções e versões, a raiz são os textos gregos já citados.
Parece haver uma disputa desproporcional entre a Sociedade Bíblica do Brasil e a Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil,onde esta última é uma das únicas que possui sua versão (Almeida Corrigida Fiel) baseada totalmente no Textus Receptus, já a SBB, que possuía sua versão Revista e Corrigida agora com as alterações referentes ao Textus Críticus.
Os colchetes em vários versos, indicam o texto grego adotado para tal versão não possui o referido verso no manuscrito.
Esta já é uma concorrência antiga, e que poucos cristãos amantes da Bíblia, de fato conhecem que existe.
Se você tiver por exemplo, uma Almeida Revista e Atualizada em mãos, e abri-la em João 7.53, verá que este verso começa com um colchetes. Corra seus olhos no texto para ver onde os colchetes fecham e irá até o final de Jo 8.11. Ou seja, são 12 versos simplesmente que não existem no texto denominado "Os melhores manuscritos" segundo a moderna Crítica textual.
Mas este é apenas um exemplo do que temos em mãos e muitas vezes nem sabemos.
Esta ignorânia talvez, será sanada justamente com a versão audaciosa denominada Bíblia Textual.
Trata-se, até onde percebi através de um impresso promocional com o Evangelho de João, onde os textos que não se encontram no manuscrito adotado, simplesmente não está na versão ou tradução. Quero dizer que nesta Bíblia Textual, quando você for até João 7.53 não encontrará este verso e nem os onze posteriores, pois o texto de João 8 começa justamente no verso 12.
Agora que surge esta versão, creio que a discussão acerca de Texto Crítico e Receptus será inevitável, o que trará, creio eu, ganho para  o Evangelho pois a ignorância pelo menos nesse assunto será diminuída  e os irmãos terão que fazer sua opção.
Assim, vejo que caminhamos para a volta de Jesus, onde assuntos conturbados vem a Baila e assuntos fundamentais serão tratados.
O SENHOR logo vem... Ora vem SENHOR Jesus!!!

Escatologia Individual

Por: Alexandre Ramos de Souza - Pastor e Mestre da IRMAP-Jardim Nazaré
O QUE TEMOS APRENDIDO - Temos muito o que aprender sobre o estado intermediário do homem, isto é, o intervalo entre a morte e ressurreição do indivíduo.
As Escrituras nos dão evidências claras acerca deste estado, porém a grande crença, a mais difundida, seja no meio evangélico pentecostal, seja no meio histórico das igrejas, seja nos centros de umbanda e nas lojas maçônicas, é estranho às Escrituras. A crença popular espírita é difundida em todos os meios religiosos de nosso país e mesmo no mundo.
Mas o fato é que ninguém precisa errar; quando atentarmos às Escrituras e procurar nelas, sem nossos pressupostos imortalicionistas, então estremos prontos para começar a enxergar a verdade bíblica.
A CRENÇA POPULAR -  A imortalidade da alma penetrou muito cedo na crença popular dos povos.
O afastamento do SENHOR certamente induziu os homens a criarem as mais variadas teorias acerca da morte e com elas a imortalidade era inevitável.
Muito cedo a mentira da imortalidade da alma entrou no mundo e isto se deu ainda no Éden quando "Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis." (Gn 3:4).
A verdade era a que saiu da boca do Eterno é claro, mas isto crêem apenas alguns infelizmente. Disse o SENHOR: "Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás." (Gn 2:17)
Alguns querem ainda insistir em sua crença na serpente, tentando de alguma forma mistificar a morte dizendo que esta morte da qual o Eterno se referia era a morte espiritual e não física.
Lemos em apostilas e livros e seminários que temos associado a morte física do homem ao pecado mas a morte já existia no mundo antes dele. Querem com isto distorcer o claro ensino da Escritura: "certamente morrerás".
Vemos de antemão que pretendem ensinar que o Deus Santo e Perfeito criou seres para a morte; a morte não é uma intrusa mas é parte da criação do ETERNO querem ensinar. Isto é uma mentira que deve ser combatida e rejeitada pois provêm da boca da serpente.
Se o homem fosse imortal, não haveria necessidade alguma de este ser privado do fruto da vida (Gn 3.22)?
O QUE DIZEM AS ESCRITURAS - Na verdade, ninguém que advoga a favor da imortalidade da alma e do estado consciente após a morte, pode negar o relato da criação do homem.
Quando o homem foi formado, elemento muito simples e ensino muito claro nos foi dado por Moisés em Gênesis.
Diz o relato: "E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente." (Gn 2:7)
Temos antes de mais nada, que enxergar o pano de fundo em que Moisés escreveu isto. O Egito antigo era a potência mundial nos tempos de Moisés e o berço do Panteão mundial, isto é, o centro e fonte dos diversos deuses e ainda era a fonte do ensino acerca da imortalidade da alma. As pirâmides e os tesouros enterrados com os faraós, bem como os ritos funerários da época nos dizem muito acerca da crença que dominava o mundo nos tempos de Moisés.
Não nos impressiona a simplicidade com que Moisés narra a criação do Homem num meio tão inundado pela noção imortalicionista?
Alguns cristãos e mesmo mestres em seminários parecem crer que a crença do monismo, isto é, a crença de que o homem não é dividido em corpo e alma, e nem em corpo alma e espírito mas apenas em pó da terra e fôlego de vida (N'shamat Chaiym), é crença Adventista do Sétimo Dia.
Parecem querer desclassificar esta doutrina bíblica por ser advogada por uma vertente cristã classificada como seita.
O fato é que importantes teólogos e representantes da Verdade em todos os tempos, mantiveram esta verdade (monismo) durante todas as eras da Igreja do SENHOR por ser de procedência Escriturística.
O Dr. Robert Martin-Achard, escreve: "Em primeiro lugar o Antigo Testamento nos declara que o homem não é imortal e que nada nele é eterno. Não possui nenhuma parte divina que escape da morte. O Antigo Testamento Rejeita este tipo de crença na imortalidade da alma que a filosofia de Platão fez célebre e que freqüentemente é tomada como um dogma fundamental da fé cristã..."
E continua de maneira inequívoca em sua teologia e ensino dizendo: "É normal que o homem, Adão, tirado da terra, Adamah, volte a ela. Nele nada é divino, somente subsiste graças ao hálito de Deus e quando este lhe é tirado, expira" (Da morte à ressurreição segundo o Antigo Testamento, pg. 34 e 36 - Editora Academia Cristã).
Teólogos do peso de Oscar Cullmann por exemplo, ensinam: "somente aquele que discerne com os primitivos cristãos o horror da morte, que leva a morte a sério como ela é, pode compreender a exultação da celebração na comunidade cristã primitiva e entender que o pensamento de todo o Novo Testamento é governado pela crença na ressurreição. A crença na imortalidade da alma não é a crença num evento revolucionário. Imortalidade é, na verdade, só uma afirmação negativa: a alma não morre, mas simplesmente continua viva. Ressurreição é uma afirmação positiva: todo homem, que morreu de fato, é chamado de volta à vida por um novo ato criativo de Deus... quem não entendeu o horror da morte não pode juntar-se a Paulo no hino da vitória: "Tragada foi a morte na vitória. Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno (sepultura), a tua vitória?" (1Co 15.54, 55)
Willian Tyndale, responsável pela tradução do Novo Testamento para língua inglesa, e morto por isso após longo período preso, já professava sobre os mortos: “Por colocá-los no céu, no inferno e no purgatório, destróis os argumentos com os quais Cristo e Paulo provam a ressurreição.” 
Com isso, Tyndale referiu-se a Mateus 22:30-32 e a 1 Coríntios 15:12-19. Ele chegou a crer corretamente que os mortos continuam inconscientes até uma futura ressurreição. (Salmo 146:4; Eclesiastes 9:5; João 11:11, 24, 25) Isto significava que todo o sistema de orações a Maria e aos “santos” não tinha sentido, porque eles, no seu estado inconsciente, não podiam ouvir nem interceder.
Lutero escreveu: "Contudo, eu permito ao Papa estabelecer artigos de fé para si mesmo e para seus próprios fiéis – tais como: que o pão e o vinho são transubstanciados no sacramento; que a essência de Deus não gera nem é gerada; que a alma é a forma substancial do corpo humano; que ele [o papa] é o imperador do mundo e rei dos céus, e deus terreno; que a alma é imortal; e todas estas monstruosidades sem fim no monte de estrume dos decretos romanos – para que tal qual sua fé é, tal seja seu evangelho, e tal a sua igreja, e que os lábios tenham alface apropriada e a tampa possa ser digna da panela" (Martinho Lutero, Assertio Omnium Articulorum M. Lutheri per Bullam Leonis X. Novissimam Damnatorum).
Não procuramos provar doutrina Bíblica pelos escritos extra-bíblicos (ainda que de grandes homens da Igreja), mas mostrar que o estado inconsciente do homem na morte não é "exclusividade" Adventista do Sétimo Dia mas doutrina comum.
Poderíamos ainda citar Wycliffe, Francis Blackburn, John Milton, Jorge Storrs como crentes na imortalidade condicional e no sono inconsciente da morte.

SÍNTESE BÍBLICA DA IMORTALIDADE
A crença na imortalidade da alma professa que:
- O homem não morre...
Mas o SENHOR diz: "certamente morrerás"
- O homem é formado por corpo e alma...
Mas a Bíblia diz claramente que o homem é formado por pó da terra e fôlego de vida, resultando numa alma, alma vivente. O homem não tem uma alma, mas segundo o relato ele é uma alma.
- Os que morreram estão conscientes no além e em atividade...
Mas a Bíblia e Jesus comparam a morte com estar dormindo (1Tss 4.13, 14, 15; 1Co 15.20; At 7.60; 13.36; Jo 11.11 a 14; Lc 8.52).
- A ressurreição é sem propósito visto que na verdade o homem está vivo no além...
Mas a esperança dos fiéis é a ressurreição (Hb 6.2; Fl 3.10, 11)
- A alma recebe na morte a recompensa por seus atos e com isto perpetuam os ensinos de alguns que se desviaram do ensino dos apóstolos como Himeneu e Fileto- "Os quais se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição era já feita, e perverteram a fé de alguns." (2Tm 2:18).
- A crença na imortalidade da alma é a raiz, o princípio ativo de heresias como:
* A Intercessão dos santos (se cressem no sono da alma não creriam que eles intercedem hoje)
* A reencarnação
* A adoração dos santos
* O Purgatório
* Veneração de maria
* Psicografia
* Consulta aos mortos
* Adivinhações
O RELATO DE GÊNESIS - A narrativa diz acerca do homem que "...és pó e em pó te tornarás." (Gn 3:19).
A idéia expressa na Bíblia é de que o homem é corpo animado pelo sopro divino e não alma encarnada!
A escritura diz que "formou o SENHOR Deus ao homem do pó da terra, e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida", de maneira que o relato nos leva a enxergar corpo animado e não fôlego encarnado.
Muitas outras referências poderiam ser citadas nesta postagem, mas como já possuímos outras postagens acerca do assunto, convidamos nossos leitores a lê-las.
CONCLUSÃO - A crença no sono da morte e no estado inativo dos que morreram não é uma doutrina bíblica de segunda importância, mas pelo contrário, é de fundamental importância visto que por ela podemos nos resguardar de heresias diversas surgidas de diversas correntes pagãs.
Ainda se levarmos em conta que nossa esperança é desfocada ao contemplarmos a nós mesmos na glória antes mesmo do retorno de Jesus e nossos entes que já dormem estando nesse estado. Que pai, não apelaria à crença no estado consciente para conversar com o filho morto?
A Esperança da Igreja é uma desde a era apostólica, e esta esperança é a ressurreição. É em volta desta esperança que o crente vive e morre. Sabendo que o SENHOR um dia voltará e "...descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro." (1Ts 4:16); Conforta saber que "Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta [que] soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados." (1Co 15:52).
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